Falciforme: Dia mundial de conscientização alerta sobre a doença hereditária

10 de junho de 2020 Bazé Laboratório de Análises Clínicas

No dia 19 de junho, todos os anos, é comemorado o dia da Conscientização da Doença Falciforme em todo o mundo. A data traz a importância do diagnóstico precoce e o seu tratamento para que o paciente tenha uma vida melhor.

A Doença Falciforme é caracterizada por uma modificação nos glóbulos vermelhos na forma de foice.
A Doença Falciforme (DF) mesmo sendo muito prevalente no nosso país, entretanto, muitas pessoas ainda desconhecem do que ela se trata e sua gravidade. A DF é de origem africana e tem como característica a alteração do glóbulo vermelho do sangue (hemácias), essa modificação deixa as células num formato semelhante ao de uma foice. O risco da doença não ser identificada é que o formato dos glóbulos em quem tem Falciforme pode causar um bloqueio na circulação, impedindo que o oxigênio chegue aos tecidos – provocando diversos sintomas.

Mais comum na população afrodescendente por ter sua origem na África, a Falciforme é uma doença grave, ainda sem cura, que pode trazer implicações sérias e até mesmo levar à morte caso não seja diagnosticada e tratada. Buscar o diagnóstico precoce, o acompanhamento com uma equipe multiprofissional, pode reduzir muito e até evitar os riscos e complicações da doença.

Sintomas
Por se tratar de uma doença hereditária, a falciforme pode ser identificada em bebês. Os sintomas mais comuns são:

Anemia crônica;
Icterícia (cor amarelada na parte branca dos olhos);
Mãos e pés inchados e com muita dor nos punhos e tornozelos (frequente até os dois anos de idade);
Crises de dores em músculos, ossos e articulações.
É importante ressaltar que o problema não é contagioso e não são todos os sintomas que se manifestam de uma única vez no indivíduo.

Diagnóstico
O diagnóstico é feito com o Teste de Falcização, mas a doença também pode ser identificada por meio do Teste do Pezinho ainda na primeira semana de vida da criança. A cada ano, 2,5 milhões de recém-nascidos fazem o exame de Doença Falciforme pelo Sistema Único de Saúde (SUS) – ou seja, 85% das crianças que nascem no país.

O exame também é oferecido gratuitamente por meio do Programa Nacional de Triagem Neonatal, que inclui testes para a detecção precoce de, pelo menos, quatro outras doenças (Hipotireoidismo Congênito, Fenilcetonúria, Fibrose Cística, além Doença Falciforme e outras hemoglobinas).

De acordo com o Ministério da Saúde, pessoas com a enfermidade e os pais da criança diagnosticada têm o direito de receber orientação genética, com zelo e sigilo.

Tratamento
O tratamento é medicamentoso e deve ser feito com o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar. O Sistema Único de Saúde (SUS) também criou um Manual de Educação em Saúde para orientar as pessoas no autocuidado com a Falciforme.

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