As deficiências hormonais e seus impactos na saúde da mulher

24 de fevereiro de 2022
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24 de fevereiro de 2022 Bazé Laboratório de Análises Clínicas

Se você é uma mulher adulta, provavelmente você já sentiu algumas vezes em sua vida o impacto de alguns hormônios no seu organismo. Agora, é importante lembrar que não só a presença, mas a ausência gera efeitos no corpo da mulher. Você já parou para pensar o que as deficiências hormonais podem ocasionar no seu organismo?

 

As mulheres passam por uma série de modificações ao longo da vida. Dois períodos se destacam em importância, o ciclo reprodutivo e o não reprodutivo. O ciclo reprodutivo se inicia com a primeira menstruação na puberdade, e se finda na menopausa, dando início ao ciclo não reprodutivo.

 

Para estes ciclos hormonais acontecerem, entram em ação os hormônios femininos liberados pelos ovários, sendo o estrogênio e a progesterona muito importantes. Eles determinam as características emocionais, comportamentais e sexuais típicas da mulher.

Menarca: Início do Ciclo Reprodutivo

 

A menarca é a primeira menstruação. Os hormônios estrogênio e progesterona são atuantes no início do ciclo reprodutivo, dando início ao período fértil e o ciclo hormonal. Estes hormônios causam algumas mudanças na mulher, como a vivacidade,, a estimulação para vida sexual  e a possibilidade de engravidar.

 

Outra mudança que esta fase traz à mulher é a tão conhecida tensão pré-menstrual (TPM). A TPM provoca alterações físicas, psíquicas e sociais. Os sintomas mais frequentes são ansiedade, instabilidade emocional, tristeza, agressividade, crises de choro, “desejos” por vários tipos de alimentos, dores, inchaço e mal-estar.

 

Combater o estresse e manter hábitos saudáveis contribui para diminuir os efeitos da TPM. É fundamental que a mulher mantenha uma alimentação equilibrada, sendo muito recomendado o consumo de frutas, verduras, proteínas, muita água e chás diuréticos.  Além da alimentação, a prática de atividade física regular é muito importante para prevenir os sintomas de TPM.

 

Climatério: A fase de transição

 

A fase de transição entre o período reprodutivo e não reprodutivo chama-se climatério. Nela ocorre o esgotamento dos folículos ovarianos e a deficiência de estrogênio. Ela evidencia os sinais da menopausa, tendo início a partir da última menstruação, sendo o marco do fim do período reprodutivo.

 

A menopausa estabelece um novo ciclo em que se manifestam condições fisiológicas importantes. Pode desencadear sinais e sintomas que necessitam de controle e avaliação, visando garantir a qualidade de vida no processo de envelhecimento feminino.

 

As deficiências hormonais na menopausa podem gerar uma série de alterações, dentre elas:

 

  • Alterações cardiovasculares;

 

  • Disfunções neuroendócrinas;

 

  • Alterações no metabolismo ósseo;

 

  • Alterações no sistema nervoso central;

 

  • Alterações urogenitais e comportamentais.

 

E uma consequência decorrente da soma de todos esses sintomas, a depressão. Ela pode ocorrer devido às alterações fisiológicas presentes na menopausa, causada por sentimentos relacionados à autoestima. Mulheres com ansiedade e insônia possuem um risco ainda maior de progredirem a quadros depressivos.

 

Revertendo os Efeitos da Deficiência Hormonal

 

Estudos demonstram que a terapia de reposição hormonal proporciona uma melhor qualidade de vida para mulheres com deficiência hormonal. Sua função é amenizar os efeitos maléficos e sua prescrição deve ser individualizada.

 

Em contrapartida, a terapia de reposição hormonal está associada a um maior risco de trombose, câncer de mama e endométrio. Seu maior benefício está associado a sintomas vasomotores e urogenitais, devendo ser iniciada entre os 50 a 59 anos ou com menos de 10 anos de menopausa. Nesse período, os benefícios superam, na maioria das vezes, os riscos.

 

Para dar o primeiro passo, é necessário realizar o diagnóstico da sua situação. Você deve escolher um bom laboratório para dar uma confiabilidade ao seu diagnóstico e tratamento. Clique aqui e agende seu exame hormonal

 

Referências

 

MURAMATSU, C. H., et. al. Consequências da síndrome de tensão pré-menstrual na vida da mulher. Rev Esc Enferm USP 2001; 35(3):205-13

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